A ESCOLA
Escola é...o lugar onde se faz amigos,
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados".
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém,
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se "amarrar nela"!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz.
Poesia do educador Paulo Freire, disponível
no site do Instituto Paulo Freire (www.paulofreire.org)
QUEM FOI PAULO FREIRE?
Educador reconhecido internacionalmente pelo método de alfabetização
Introdução
Paulo
Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 19/9/1921 na cidade do
Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos
de árvore no quintal da casa da família. Com 10 anos de idade, a
família mudou para a cidade de Jaboatão.
Biografia
Na adolescência começou a
desenvolver um grande interesse pela língua portuguesa. Com 22 anos de idade,
Paulo Freire começa a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife.
Enquanto cursava a faculdade de direito, casou-se com a professora primária
Elza Maia Costa Oliveira. Com a esposa, tem teve cinco filhos e começou a
lecionar no Colégio Oswaldo Cruz em Recife.
No
ano de 1947 foi contratado para dirigir o departamento de educação e cultura
do Sesi, onde entra em contato com a alfabetização de adultos. Em 1958
participa de um congresso educacional na cidade do Rio de Janeiro. Neste
congresso, apresenta um trabalho importante sobre educação e princípios de
alfabetização. De acordo com suas idéias, a alfabetização de adultos deve
estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador. Desta forma, o adulto
deve conhecer sua realidade para poder inserir-se de forma crítica e atuante na
vida social e política.
No
começo de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o
Programa Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de
alfabetização de Paulo Freire foi considerado uma ameaça à ordem, pelos
militares.Viveu no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo
conhecimento na área de educação. Sua principal obra, Pedagogia do Oprimido,
foi lançada em 1969. Nela, Paulo Freire detalha seu método de alfabetização
de adultos. Retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia.
Durante
a prefeitura de Luiza Erundina, em São Paulo, exerceu o cargo de secretário
municipal da Educação. Depois deste importante cargo, onde realizou um belo
trabalho, começou a assessorar projetos culturais na América Latina e África.
Morreu na cidade de São Paulo, de infarto, em 2/5/1997.
Obras
do educador Paulo Freire:
-
A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária,
1961.
- Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.
- Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.
- Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.
- Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.
- A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.
- A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.
- Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
- Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.
- Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.
- À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.
- Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
- Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b.
- Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.
- Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
Texto extraído do endereço eletrônico: http://www.suapesquisa.com/paulofreire/
- Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22.
- Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967.
- Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970.
- Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979.
- A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982.
- A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991.
- Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992.
- Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993.
- Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974.
- À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995.
- Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997.
- Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b.
- Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000.
- Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
Texto extraído do endereço eletrônico: http://www.suapesquisa.com/paulofreire/
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